Amigos são uma escolha. Os três que cito no título estavam conosco quando nos conhecemos e são fundamentais em nossa história. Obviamente, três professores de educação física (ô, raça....rs). Trabalhamos juntos no SESC em Campo Grande. Ederson Oliveira, Cristina Ramos da Silva e Jorge Henrique Franco Godoy. Até hoje é divertido falar o nome inteiro das pessoas da equipe, a Rosana sabe o de todos.
O Ederson se formou no mesmo ano que eu. Entrou na faculdade junto com dois irmãos meus, o Adilson Tebaldi e o Haroldo Dittmar. Tínhamos uma relação amistosa na faculdade mas não éramos próximos. Quando entramos no SESC (na mesma data. E saímos na mesma data também, por coincidência), ficamos próximos e nasceu um carinho que nunca acabou. Foi ele que levou a Rosana para a igreja no dia do nosso casamento e esteve conosco em muitos momentos memoráveis (depois conto). O Ederson é paranaense e LÓGICO que o Paraná nunca saiu dele: o sotaque e a presunção (às vezes justificada, às vezes não) sempre nos fizeram rir bastante. Não tenho dúvidas que este perfil também se deve ao basquete, seu esporte de origem (o esporte mais difícil de jogar e apitar, na minha opinião). Ogro e parceiro, é uma pessoa que temos um carinho eterno pois é isto que a amizade é: uma ligação que, por escolha, mantemos. Nos encontramos recentemente, infelizmente na missa de 7º dia da filha dele, após anos sem nos vermos. Mas o olhar e o abraço eliminam qualquer distância que o tempo e o espaço possam ter colocado. Um amigo para sempre.
Zezé, sobrinha dela (Larissa, que inspirou o nome da nossa Larissa, filha da Rose, irmã da Rosana), Rosana, Edson e Ederson - éramos magros e sabíamos.
A Cristina trabalhava com a Rosana quando eu entrei no SESC e elas eram amigas. Ela tinha vindo de Andradina-SP e, como a Rosana, era uma "forasteira". Foi uma pessoa que nos marcou pela sua personalidade forte. Sempre foi muito divertido nossas discussões porque eu nunca fui fácil de convencer e ela também não era. A Rosana, normalmente, ficava do lado dela...rs. Fizemos algumas festas muito divertidas e rimos bastante. Ela está em Marília, atualmente, e fez enfermagem. Dá aulas na universidade lá e foi professora da Larissa, nossa sobrinha. A encontramos há uns 4 anos.
O Jorge era casado "de novo", como se dizia. Esse "de novo" não era no sentido de "novamente", mas de "recentemente". À época, como casal, não tivemos maturidade de ajudá-los. Até hoje, penso que podíamos ter dado um apoio ao casal, que acabou se separando muito rapidamente. Obviamente, a separação poderia ser inevitável, mas ter pessoas ao lado para passar por este momento com mais tranquilidade faz diferença. Não fomos o que poderíamos ter sido. Tiveram um filho, o Iuri. O Jorge era um amigo muito querido e sempre nos reuníamos para uma cerveja e churrasco. Tínhamos uma sintonia muito legal e foi a primeira pessoa no meio profissional que me deu lições como defender pontos de vista diferentes, discutir e não levar para o lado pessoal. Veio do judô e hoje é advogado em Cuiabá. De vez em quando nos falamos. Aí, a proximidade volta e vemos que a amizade verdadeira é atemporal.
Nossa história, como qualquer outra, é pontuada por vitórias e derrotas (e esta avaliação muda com o tempo - o que é vitória e o que é derrota). Temos uma gratidão enorme por estes três queridos amigos. Esperamos que eles saibam e sintam isso nos momentos em que nos encontramos e ou nos falamos.
As fotos com a Cristina e Jorge vão ser postadas na semana que vem (não deu pra fazer o upload).
Paz de Cristo a todos e até a próxima.
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