Domingo é dia das mães. Que boa lembrança essa.
Eu via a Rosana se tornar mãe ou MÃE, como é mais correto descrever esta forma intuitiva, premonitória, exagerada e absurdamente plena de se relacionar com outro ser humano. Ver este processo é um privilégio. Se as mulheres já tem um 6º sentido, quando se tornam mães devem produzir mais uns 12 sentidos, tal é a maneira com que pressentem, sentem e vivenciam essa missão. A Rosana é a melhor MÃE do universo, assim como são a Dona Iraci (a minha), Tia Áurea, Dona Santa (minha sogra), Gilda, Claudia (MÃE de aço), Rose (minha cunhada), Silmara, Lia e todas as mães do mundo. É assim mesmo: cada mãe que aceita ser MÃE é a melhor do universo porque não há comparativo entre uma MÃE e outra MÃE, nem mesmo um comparativo entre a relação de dois filhos com a sua MÃE.
Rosana não dormiu durante 9 meses seguidos quando o Hugo nasceu; Rosana foi uma malabarista do amor quando o Ian nasceu, pois éramos (e continuamos a ser) 3 homens berrando por um pouco de atenção. Quanta proteção e força, quanto "prestar atenção no outro". Quem cortava as minhas unhas antes de eu conhecer a Rosana? Não tenho ideia. Ela sempre me pergunta isso. Ela corta as unhas do Hugo e do Ian. Cortava as unhas do meu pai, também.
Se há alguma forma de imaginar ou sentir como Nossa Senhora se relacionou com o menino Jesus, é só olhar para uma MÃE - e não uma mãe - cuidar do seu filho. Os meus tem o maior, mais terno, mais abrangente, mais puro e dedicado amor que uma MÃE poderia oferecer aos seus filhos.
Dona Iraci foi e é a mulher que mais amo no mundo. Na minha infância, fomos tão próximos quanto um filho e uma MÃE podem ser. Contudo, somos todos caminhantes no aprendizado da vida e não somos tão próximos quanto eu sonhei que seríamos (apesar de morarmos juntos). Coisas da vida e uma reconstrução lenta, gradual e progressiva no cotidiano em que estamos inseridos.
Dona Santa foi uma MÃE corajosa e forte. Com uma personalidade extremamente forte, comandou a família com mão de ferro e gestos de amor que marcaram todos ao seu redor. Uma mulher que nasceu em condições duras e que dura foi com as condições em que nasceu. Se tivesse estudado, teria sido Governadora do estado, no mínimo....
A Cláudia é minha prima, filha do Tio Miro e da Tia Áurea, irmão do Mi e do Roberto. Ela personifica, pra mim, a força da mulher que olha pro destino e segue em frente na busca da felicidade. Três filhos no Céu e uma aqui na terra, reconstruiu sua vida após uma tragédia que abateria qualquer homem e muitas mulheres. Um exemplo e a quem dedico especialmente esta crônica.
Paz de Cristo a todos.
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