Como já contei, vi a Rosana pela primeira vez em uma foto da equipe técnica do SESC. Ali, comecei a me apaixonar.
Não me lembro da primeira vez que eu a vi em pessoa, exatamente. O ambiente de trabalho era, no mínimo, divertido e movimentado. Fazíamos parte de uma equipe de profissionais de educação física que trabalhava no Centro de Atividades Camilo Boni, na Av. Afonso Pena, em Campo Grande. O Alvaro era o Coordenador; os professores eram: Rosana, Cristina, Nara Jane, Wilson, Hudson, Edson, Ederson, Jorge, Sheila (Rosana acabou de me lembrar: era Shirlei!). O Gledson era guarda vidas (e meio que apaixonado pela Rosana). A Zezé era a secretária. Isso era fevereiro de 1989.
A sala em que trabalhávamos começou a ser reformada e passamos para uma sala no andar de cima do prédio. Um dia, entre final de fevereiro e início de março, eu subi as escadas para fazer algo; quase entrando na sala, pude ver os dois pezinhos da Rosana, um em cima do outro, amassando o tênis... fiquei olhando um pouco, achei os dois muito bonitos, sei lá. Entrei na sala e fiz o que faço de melhor: falei exatamente o que eu estava pensando: "Olha, você tem os pés muito bonitos; aliás, as pernas também. Parabéns". O olhar de indiferença que recebi foi meio que um balde de água fria, que não esfriou muita coisa. Eu, que não me interessava nem por meninas que tinham paqueras, resolvi que ia tentar namorar uma que estava quase noivando pra casar (ela namorava há uns 3 anos uma figura que havia passado no concurso do Banco do Brasil - na época, era tirar a sorte grande). Não conseguia pensar em nada que não fosse conseguir dar um beijo nela....
Rosana pré-eu
Aí, fui percebendo que o namoro não era assim uma Brastemp. Fui sacando que ela não estava feliz, já vivia uma relação meio burocrática. Obviamente, quando tive a oportunidade, emprestei o Passat azul-marinho do meu irmão Beto pra dar carona em uma noite que saíamos juntos às 21h00. Quero esclarecer que não me orgulho de ter cantado uma mulher comprometida, mas era a MINHA mulher - era o que eu já sentia. Dirigi até a casa dela (morava em uma república com três amigas: Elizete, Aiko e Maura - estas duas são amigas pirajuenses da Rosana que permanecem até hoje). Conversamos por umas duas horas até que eu olhei bem pra ela e perguntei: posso te dar um beijo? Ela disse que sim, sorrindo pra mim com os olhos brilhando... bom, estávamos na segunda quinzena de março/89. Até hoje eu vejo aquele brilho, aquele sorriso, aquela luz. Entrei em um túnel de vento, amor, TPM, aprendizado, sexo, carinho, religião, filhos, diferenças.... e quando eu sair, do outro lado, quero ter a mesma sensação que tenho agora: que delícia de loucura é esse amor! E os pezinhos dela me deram a rasteira derradeira da qual nunca quero me levantar...
A Paz de Cristo a todos. Até a próxima.
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